Ceará, Tradição, Colonialidades, Mestres da cultura

Desde a promulgação da Lei 13.351/2003, o Estado do Ceará realiza a demarcação da tradição popular a partir do registro de experiências encarnadas a quem são conferidas os títulos de Mestres da Cultura. Reconhecendo o exercício de poderes do Estado na definição dos ‘Tesouros Vivos’, o presente trabalho se debruça nas normativas legais buscando evidências sobre o manejo e o desígnio do que é entendido por cultura digna de incentivo e de conferência patrimonial. Com eles, realizo dinâmica analítica a fim de tomar notas das colonialidades do poder, do ser, do saber, do tempo e do espaço que envolvem a regulamentação e que delineiam a política pública em análise como medida para determinação e de controle sobre os outros em detrimento das deliberações internas das comunidades de sentidos.